“SHOPPING PASSARELA”: A APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO PELO COMÉRCIO DE RUA, O CASO DE SALVADOR/BA

Ana Cláudia Nogueira Maia

Resumo


Este trabalho busca analisar a apropriação do espaço público pelo comércio de rua,
em uma passarela de pedestres, suas implicações no cotidiano da população que
circula neste espaço e na paisagem da cidade e também retratar as principais
características dessa atividade neste espaço, dos seus trabalhadores e também dos
consumidores. Buscamos a reflexão sobre as ações do poder público frente a este
“problema” das cidades analisando como este vem atuando para encaminhar as
soluções de conflito quanto à apropriação do espaço público pelo comércio de rua.
Ao mesmo tempo e não menos importante, para uma pessoa sem trabalho o
ingresso no comércio de rua é uma maneira de garantir a sobrevivência e o acesso
ao consumo. Assim tentamos nos debruçar sobre as várias faces desta atividade,
analisando todos os lados envolvidos: trabalhadores, consumidores e poder público;
na tentativa de considerar suas diversas realidades. O intuito desse artigo é o de
analisar as propostas do poder público soteropolitano para organizar a apropriação
do espaço público da passarela de pedestres do Iguatemi, e quais as implicações
dessas propostas para os vendedores do comércio de rua e para sociedade que faz
uso cotidianamente desse espaço.

Palavras-chave: comércio de rua, espaço público, poder público.


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