Indicadores químicos e físicos de qualidade da água da nascente do córrego Monjolinho canalizado e olho d’água natural, município de Ourinhos-SP

Isabela Teixeira Alves, Maria Cristina Perusi, Vinícius Adriano Borsa Piroli, Jakson José Ferreira, Edson Luís Pirolie

Resumo


Comumente, identifica-se nas nascentes urbanas a presença de resíduos sólidos urbanos (RSU) e a inevitável mudança das características da água. Nesse contexto se encontra o córrego Monjolinho, no município de Ourinhos (SP). Ao lado da nascente canalizada, distante aproximadamente 30 metros, há um olho d’água com características naturais, cujo volume se soma ao Monjolinho. O objetivo deste trabalho é determinar alguns indicadores de qualidade química e física da água do referido córrego e comparar com os resultados obtidos no olho d’água não canalizado. Para tanto, coletou-se 1.000 ml de água na nascente canalizada e no afloramento natural. Com o ecokit foram analisadas: temperatura (oC), pH, condutividade elétrica (μS/cm) e oxigênio dissolvido (mg L-1). O córrego canalizado apresentou uma temperatura de 24°C e o natural de 22°C. O córrego canalizado apresentou os seguintes resultados: de pH, 6,55; de condutividade elétrica, 200,9 μS/cm; e de oxigênio dissolvido, 6,0 mg L-1. O olho d’água natural, para os mesmos parâmetros, teve os seguintes resultados: 6,71; 176 μS/cm e 9,0 mg L-1. Observa-se que o pH da nascente natural é um pouco mais alta. A condutividade elétrica, que indica maior quantidade de sais dissolvidos na água, deve ser inferior a 200 μS/cm. Desta forma, a amostra da nascente canalizada apresenta valor acima do esperado.


Palavras-chave


Gestão de recursos hídricos; Oxigênio dissolvido; pH; Condutividade elétrica; Rio Paranapanema

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DOI: http://dx.doi.org/10.22491/10.22491%2F1806-8553.v.14n2a342

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